Ibovespa Futuro avança; BC e balanços no radar do mercado

Ibovespa Futuro avança; BC e balanços no radar do mercado Ibovespa Futuro avanca BC e balancos no radar do mercado

Ibovespa Futuro sobe com atenção a diretores do BC e balanços; tarifas seguem em foco

O Ibovespa Futuro iniciou os negócios de quinta-feira, 24, com leve alta, acompanhando os movimentos do mercado financeiro e as expectativas em relação a uma série de balanços corporativos. Às 09h08 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em junho subia 0,22%, alcançando 135.295 pontos. Os investidores estão atentos, especialmente aos comentários de diretores do Banco Central, que apresentarão a lista de prioridades regulatórias para 2025 e 2026 às 10h.

Dentre os diretores presentes na coletiva estão Renato Gomes, responsável pela Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, e Gilneu Vivan, da área de Regulação. Posteriormente, Diogo Guillen, diretor de Política Econômica, e Paulo Picchetti, de Assuntos Internacionais, participarão de eventos em Washington, alinhados às reuniões de primavera do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Na agenda de balanços, o mercado aguarda os resultados da Usiminas (USIM5) antes da abertura e de Vale (VALE3) e Multiplan (MULT3) após o fechamento do pregão. As repercussões dessas divulgações podem influenciar o comportamento do Ibovespa ao longo do dia.

Internacionalmente, os investidores analisam as possíveis tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, informou que Trump não considerou remover unilateralmente as tarifas sobre a China, e que um reequilíbrio comercial pode levar dois a três anos. Em resposta, a China enfatizou que a revogação total das tarifas é essencial para resolver as tensões comerciais.

Na Wall Street, os índices refletem esse clima de incerteza: o Dow Jones Futuro recuava 0,54%, o S&P 500 apresentava queda de 0,28% e o Nasdaq Futuro caía 0,21%.

Ibovespa, Dólar e Mercado Externo

O dólar à vista registrava baixa de 0,52%, com cotações a R$ 5,688 (compra) e R$ 5,689 (venda). Na B3, o contrato de dólar futuro para o primeiro vencimento caía 0,42%, alcançando 5.686 pontos.

Os mercados na Ásia-Pacífico encerraram o dia com desempenho misto, refletindo os ganhos de Wall Street, impulsionados pela expectativa de progresso nas negociações comerciais entre os EUA e a China.

Além disso, os preços do petróleo subiram após uma queda de quase 2% na sessão anterior. Essa alta é resultado das expectativas em relação a um possível aumento na produção da OPEP+, em meio às incertezas provocadas por declarações da Casa Branca e pelos diálogos nucleares em andamento entre os EUA e o Irã.

Por outro lado, as cotações do minério de ferro na China encerraram o dia em queda, interrompendo uma recuperação de três dias, influenciadas pela expectativa de uma oferta mais robusta.

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