CEO da Vale: Níquel enfrenta desafios; hibernação em pauta

CEO da Vale: Níquel enfrenta desafios; hibernação em pauta CEO da Vale Niquel enfrenta desafios hibernacao em pauta

Vale considera cenário desafiador para níquel e avalia até hibernação, diz CEO

A Vale S.A. está avaliando diversas alternativas para seu portfólio de níquel em meio a um cenário de excesso de oferta, afirmou o presidente-executivo, Gustavo Pimenta, em um evento no Rio de Janeiro. Entre as opções consideradas estão a venda de ativos, formação de parcerias ou a hibernação de unidades.

O mercado global de níquel está sofrendo impactos devido ao aumento da produção na Indonésia. Em resposta, Pimenta destacou a necessidade de aprimorar a eficiência interna e reduzir custos para manter a rentabilidade dentro das condições atuais de preço.

O executivo enfatizou que, mesmo com os desafios de curto prazo, as perspectivas para o mercado de níquel são promissoras no médio e longo prazos, especialmente pelo crescimento da demanda de baterias para carros elétricos.

Por outro lado, a produção de minério de ferro da Vale já mostra sinais de recuperação após as interrupções causadas por chuvas excessivas no início do ano. Pimenta expressou otimismo em alcançar as metas de produção estabelecidas para 2025.

Em relação à concorrência, Pimenta comentou sobre a possibilidade de a Vale reassumir a posição de líder mundial na produção de minério de ferro, caso a concorrente Rio Tinto não atinja suas expectativas de produção. A Vale projeta uma produção entre 325 milhões a 335 milhões de toneladas neste ano, comparável ao volume esperado da Rio Tinto, de 323 milhões a 338 milhões de toneladas, excluindo operações canadenses.

Historicamente, a Vale já ocupou o posto de maior produtora global de minério de ferro, mas teve sua produção reduzida após tragédias como o rompimento da barragem de Brumadinho em Minas Gerais.

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