O Ibovespa registrou uma alta de 1,34% no último pregão, fechando a 132.216 pontos, o maior nível desde 27 de março. Durante o dia, o índice variou entre 130.467 e 133.318 pontos, atingindo um volume financeiro de R$ 25,07 bilhões. O desempenho foi impulsionado por um clima de otimismo nos mercados internacionais, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizar uma postura mais conciliatória em relação aoFederal Reserve e à China. Trump indicou a possibilidade de reduzir tarifas sobre importações chinesas, enquanto autoridades chinesas mostraram disposição para avançar nas negociações comerciais, fator que favoreceu o apetite por risco. Os papéis da Vale e dos bancos tiveram valorização, além da queda do dólar comercial para R$ 5,718 e recuo nos juros futuros.
Os traders que operam com o mini-índice (Ibovespa futuro) devem ficar atentos às notícias sobre negociações entre Estados Unidos e China e às declarações de autoridades monetárias, já que a volatilidade é uma característica do atual cenário. É recomendado ajustar as estratégias de negociação para lidar com possíveis mudanças abruptas decorrentes de novos dados ou alterações no macroeconômico.
Os contratos de mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, fecharam a sessão de quarta-feira (23) com um ganho de 1,43%, atingindo 135.015 pontos e marcando o terceiro pregão consecutivo de alta.
Análise do gráfico de 15 minutos
A análise do gráfico de 15 minutos revela um padrão de recuperação, com três sessões consecutivas de alta. O movimento recente levou o mini-índice para níveis próximos a uma zona de resistência entre 135.130 e 135.770 pontos. Um rompimento dessa faixa será fundamental para confirmar a continuidade da tendência de alta no intraday. Se o fluxo comprador persistir e superar essa barreira, os próximos alvos poderão ser 136.285/136.635 pontos, com possibilidade de extensão para 136.950/137.140 pontos.
Em contrapartida, o suporte imediato está estabelecido entre 134.950/134.625 pontos. A perda desse nível exigirá atenção, pois poderá abrir caminho para correções mais severas, com alvos intermediários em 134.110/133.500 pontos e um alvo mais longo na região de 133.240/132.760 pontos.
No gráfico diário, a força do ativo permanece evidente. A sessão anterior foi marcada pela formação de um gap de alta, que ampliou a diferença entre o preço e as médias de 9 e 21 períodos, sustentando um viés altista no curto prazo. O fechamento acima dessas médias reforça a perspectiva positiva.
Para que o movimento comprador se intensifique, será necessário romper a resistência entre 135.770 e 136.160 pontos. O primeiro suporte relevante do lado vendedor é a faixa de 134.110/133.335 pontos; sua perda poderia reacender o fluxo de vendas. O IFR (14) está em 58,75, posicionando o ativo em uma zona neutra.
WINM25: Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o mini-índice mantém uma estrutura que indica continuidade do movimento altista. A alta observada na última sessão consolidou a terceira valorização consecutiva, com o ativo fechando acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, um sinal claro de tendência positiva no curto prazo.
Para dar continuidade ao movimento, é essencial romper a resistência nos 135.770/136.285 pontos. Uma superação desse nível pode levar o mercado a buscar novos alvos em 136.635/137.140 pontos, com extensão possível até 137.575/138.070 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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