A Amazon desmentiu nesta terça-feira (data específica) as alegações de que planeja revelar os custos adicionais impostos por tarifas associadas ao governo do então presidente Donald Trump em seus produtos. A empresa afirmou que nunca cogitou listar essas tarifas no seu site principal de vendas e não implementou tal medida em qualquer plataforma da companhia.
Um porta-voz da Amazon esclareceu que a ideia de detalhar taxas de importação foi considerada apenas para a Amazon Haul, unidade focada em produtos de custo ultrabaixo.
Reação da Casa Branca
Na mesma data, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que discutiu o assunto com Trump, após a publicação da reportagem no veículo Punchbowl. Segundo ela, Trump considerou o suposto plano da Amazon um “ato hostil e político”. Essas declarações impactaram negativamente as ações da Amazon, que registraram uma queda de 2,2% nas negociações pré-mercado.
Contexto Tarifário
Desde o início do mandato de Trump, os Estados Unidos impuseram tarifas significativas aos seus parceiros comerciais, incluindo a China, resultando em um aumento de até 145% nos custos tarifários. Em resposta a questionamentos, Leavitt criticou a Amazon por não ter tomado ações semelhantes durante a administração Biden, que viu a inflação atingir níveis históricos.
Leavitt também mencionou supostas conexões da Amazon com a China, citando uma reportagem de 2021 da Reuters sobre uma parceria da empresa com um “braço de propaganda chinês”. A Casa Branca compartilhou o link dessa reportagem nas suas redes sociais.
Conclusão
Leavitt defendeu a compra de produtos nacionais, destacando os esforços da administração Trump para fortalecer as cadeias de suprimentos e fomentar a produção interna nos Estados Unidos.