O mercado de ações brasileiro apresentou um cenário promissor em 2025, com o índice Ibovespa atingindo 135 mil pontos e várias empresas registrando máximas históricas. De acordo com um estudo da consultoria Elos Ayta, liderado por Einar Rivero, quatorze das 87 ações do Ibovespa alcançaram seus preços mais altos no mês de abril, especialmente nos dias 24 e 25. Destaca-se que, no dia 25 de abril, onze dessas ações fecharam em recorde, enquanto três atingiram o pico na véspera.
Entre as empresas de maior destaque no desempenho anual até 25 de abril, a TIM (TIMS3) apresentou uma valorização de 36,91%, seguida pela Marfrig (MRFG3), com 34,17%, e pela JBS (JBSS3), com 31,87%. Nesse contexto, vale mencionar que, em 2025, o Ibovespa teve um ganho acumulado de 12,02%.
O estudo também identificou que oito setores tiveram ações nas suas máximas históricas, com destaque para energia elétrica e seguros, cada um com três empresas listadas. Os setores de proteínas animais e telecomunicações também figuraram com duas ações cada, enquanto holdings diversificadas, serviços de apoio e armazenagem, água e saneamento, e bancos tiveram um representante cada.
No setor elétrico, Equatorial (EQTL3), Copel (CPLE6) e Taesa (TAEE11) registraram novos topos, refletindo o interesse dos investidores em ativos defensivos. No segmento de seguros, Porto Seguro (PSSA3), BB Seguridade (BBSE3) e Caixa Seguridade (CXSE3) demonstraram resiliência diante das condições macroeconômicas desafiadoras.
Em telecomunicações, além da TIM, a Telefônica Brasil (VIVT3) renovou sua máxima, impulsionada por uma estabilidade na receita e melhoria na rentabilidade. No contexto de desestatização, a Sabesp (SBSP3) também se destacou. Entre os grandes bancos, o Itaú Unibanco (ITUB4) foi o único a alcançar sua máxima histórica.
O levantamento, que considerou séries históricas ajustadas por proventos, evidenciou a procura por ativos defensivos e resilientes por parte dos investidores, que priorizam empresas com geração de caixa estável e capacidade de remuneração aos acionistas.