O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou duras críticas contra a Universidade de Harvard nesta quinta-feira, 24. Durante uma declaração, ele caracterizou a instituição como uma “entidade antissemita e de extrema esquerda”, afirmando que representa uma ameaça à democracia.
Trump descreveu o ambiente acadêmico de Harvard como uma “bagunça liberal”, acusando a universidade de permitir que um grupo de extremistas expresse “ódio falso e raiva” nas salas de aula. “É realmente horrível!”, exclamou.
Além das críticas à universidade, Trump direcionou seus comentários a Bill Burck, advogado que o representa, sugerindo que ele deveria renunciar ou ser demitido. Burck é sócio-gerente da firma Quinn Emanuel Urquhart & Sullivan e foi contratado há alguns meses como consultor externo da Organização Trump. Após as declarações de Trump, Burck foi dispensado de seus serviços, com Eric Trump confirmando à CNN que a organização não contrataria mais o advogado devido a um “conflito” de interesses.
Burck, um advogado conservador com experiência em Washington, já havia atuado em defesas relacionadas à investigação de Robert Mueller sobre a campanha presidencial de 2016. No entanto, ele não respondeu a solicitações de comentários sobre sua demissão.
### Disputa Judicial com Harvard
No âmbito jurídico, Harvard notificou o governo Trump sobre o suposto congelamento ilegal de mais de US$ 2 bilhões em verbas federais. Em resposta, a universidade entrou com uma ação judicial para buscar a resolução do problema. A juíza Allison Burroughs, indicada por Barack Obama, marcou uma audiência para segunda-feira, 28, onde será o primeiro confronto judicial entre os advogados de Harvard e representantes do governo.
Os advogados da universidade solicitaram ao tribunal que as discussões sobre o caso fossem aceleradas. A audiência, que ocorrerá nesta segunda-feira, promete ser um momento crucial na disputa legal entre Harvard e a administração Trump.