Esteliano José Madureira, de 43 anos e considerado o principal suspeito do assassinato da estudante da Universidade de São Paulo (USP), Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi encontrado morto na noite de quarta-feira, 23 de outubro de 2023, na Avenida Morumbi, em São Paulo.
De acordo com o boletim de ocorrência, o corpo foi localizado por volta das 21h17, na confluência da Avenida Morumbi com o acesso para a Avenida Marginal Pinheiros, na Vila Andrade. Policiais militares foram chamados após informações sobre um corpo coberto por uma lona azul no local. Ao desvelarem a lona, encontraram um homem com ferimentos causados por arma de fogo na nuca. A morte foi confirmada no local.
A Justiça havia solicitado a prisão temporária de Madureira na mesma noite, fundamentando a decisão com fortes indícios de seu envolvimento no crime.
As investigações sobre o caso estão sendo conduzidas pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Relembre o caso
Bruna Oliveira da Silva foi encontrada morta na quinta-feira, 17 de outubro de 2023, após permanecer desaparecida desde domingo, 13 de outubro de 2023. Na data do desaparecimento, ela deixara a casa do namorado, localizado no Butantã, e pegou o metrô rumo a Itaquera, onde residia e onde encontraria seu filho de 7 anos.
Ao chegar na estação de Itaquera, por volta das 22h, Bruna enviou uma mensagem ao namorado solicitando um Pix para chamar um carro de aplicativo, pois já era tarde. Embora o valor tenha sido transferido, ela não chegou a utilizar o serviço, e essa foi a última comunicação registrada com o namorado.
Seu corpo foi encontrado nas proximidades da Fatec Itaquera, na zona leste de São Paulo, e a confirmação da identidade foi feita pela família. A delegada Ivalda Aleixo, responsável pelo caso, informou que a vítima apresentava evidências de violência e estava severamente machucada.
Imagens de câmeras de segurança mostram Bruna sendo seguida por um homem. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) identificou o suspeito, Esteliano José Madureira, ressaltando que não havia conexão conhecida entre ele e a vítima.